Ex-Fazenda recebe alerta sobre tatuagem que pode ser associada a facção criminosa na Bahia. Confira a repercussão do caso.

O influenciador digital e ex-participante de reality show WL Guimarães tomou um susto recentemente ao receber um comentário de um seguidor sobre uma de suas tatuagens. O seguidor alertou que, na Bahia, a imagem de um escorpião tatuado em seu corpo poderia ser confundida com um símbolo de uma facção criminosa, o que poderia colocar a vida do influenciador em risco.

Surpreso com a informação, Guimarães decidiu pesquisar mais sobre o assunto e confirmou a ligação do símbolo com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção criminosa atuante principalmente em São Paulo, além de outros países da América do Sul. Com cerca de 30 mil membros espalhados pelo Brasil, o PCC é conhecido por sua violência e atuação no mundo do crime.

Essa situação levanta um alerta sobre a importância de se ter cuidado com os símbolos e imagens tatuadas no corpo, já que alguns deles podem ter significados ligados a organizações criminosas. Recentemente, casos de pessoas sendo agredidas e mortas por causa de sinais com os dedos associados a facções criminosas chocaram o país, ressaltando a seriedade desse tipo de comunicação.

Para esclarecer dúvidas sobre tatuagens e símbolos associados a criminosos, o capitão da Polícia Militar da Bahia (PMBA), Alden dos Santos, tem se dedicado há 10 anos a estudar e interpretar essas imagens. Seu trabalho resultou em uma cartilha adotada oficialmente pela PMBA para auxiliar em investigações policiais, detalhando os significados de diversas imagens relacionadas a crimes específicos.

Além dos símbolos mais conhecidos, a pesquisa de Santos identificou a recorrência de personagens infantis, como o Diabo da Tasmânia, Papa-léguas e Saci-Pererê, em tatuagens de criminosos. Essas descobertas evidenciam a importância de se compreender o significado por trás das imagens tatuadas, a fim de evitar problemas e garantir a segurança pessoal.

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