As investigações em torno da administração do presídio revelaram um cenário alarmante. Joneuma foi acusada de facilitar a entrada de diversos itens proibidos na unidade, como freezers, sanduicheiras e até roupas, que beneficiavam os membros de facções criminosas. Um ex-coordenador do presídio, Wellington Oliveira, que também foi preso sob suspeita de conivência com a ex-diretora, alega que Joneuma permitiu a entrada da esposa de Dadá no local, sem a realização de qualquer tipo de revista ou inspeção, o que levanta preocupações sobre a segurança e a integridade da instituição.
A situação se agrava ao considerar a extensão da corrupção e o comprometimento das autoridades responsáveis pela manutenção da ordem dentro da prisão. A fuga em massa dos detentos evidencia não só falhas nos protocolos de segurança, mas também uma rede mais complexa de conivência que envolve agentes públicos. As denúncias sobre as regalias concedidas aos presos que pertencem a facções criminosas revelam um panorama em que a lei parece ser desrespeitada, enquanto a ordem pública é colocada em risco.
A comunidade local e as autoridades estão em alerta, buscando medidas para abordar essa crise, que não só questiona a eficácia do sistema penitenciário como também a moralidade dos que ocupam cargos de confiança com a responsabilidade de garantir a segurança da sociedade. Desdobramentos futuros prometem um acompanhamento rígido das investigações e um exame profundo do sistema de gerenciamento prisional da Bahia.