O pedido da defesa argumenta que Silvinei tem laços familiares, sociais e profissionais consolidados em Santa Catarina, o que garantiria não apenas a estabilidade de sua custódia, mas também a preservação de sua integridade física e psíquica. Advogados Anderson Almeida e Eduardo Nostrani Simão assinaram o documento, que foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes. Os defensores observam que Vasques possui uma antiga condição militar por ter integrando a Polícia Militar de Santa Catarina. Com isso, alegam que ele não deveria ser mantido em uma prisão comum.
Além disso, a defesa relata que o ex-diretor da PRF passou por situações de “assédio e ameaças” durante o ano em que esteve encarcerado na penitenciária da Papuda, em Brasília, reforçando a necessidade de um local de custódia mais seguro e adequado. Caso a solicitação para a transferência para Santa Catarina não seja aceita, os advogados pedem que ele seja custodiado no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido informalmente como “Papudinha”, onde já se encontram outras figuras proeminentes, como o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
Silvinei Vasques foi preso no Aeroporto Internacional de Assunção enquanto tentava embarcar para El Salvador com um passaporte paraguaio, utilizando o nome de Julio Eduardo Baez, e, durante a fuga, ele conseguiu romper sua tornozeleira eletrônica. A tentativa de evasão levou o ministro Alexandre de Moraes a estabelecer prisão domiciliar para dez investigados no esquema que investiga uma potencial trama golpista, incluindo indivíduos como o ex-assessor da Presidência, Filipe Martins, e a ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar, para evitar novas tentativas de fuga.







