A prisão de Silvinei ocorreu na madrugada de sexta-feira, quando ele foi detido no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, Paraguai. Ele tentava embarcar em um voo com destino a El Salvador, fazendo escala no Panamá. De acordo com as investigações, o ex-diretor tentava sair do país usando um passaporte falso, apresentando-se como um cidadão paraguaio com o nome de Julio Eduardo Fernandez. Essa documentação forjada visava eludir os controles de imigração.
Antes de ser capturado, Vasques estava cumprindo medidas cautelares em Santa Catarina, que incluíam o uso de uma tornozeleira eletrônica e a proibição de deixar o território nacional. No entanto, ele rompeu o dispositivo de monitoramento, o que imediatamente gerou alertas para as autoridades competentes, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Informações obtidas durante as investigações sugerem que Silvinei tentou modificar a foto em seu passaporte para facilitar sua passagem pelos controles migratórios, embora suas ações já estivessem sendo monitoradas pela adidância da Polícia Federal no Paraguai, que havia se comunicado previamente com a polícia local.
Vasques foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por ser considerado parte do núcleo central de uma conspiração golpista. Essa situação se agravou quando ele aparentemente cruzou a fronteira com o Paraguai em uma tentativa de escapar da justiça. A detenção de Silvinei, além de ressaltar os riscos de fuga de condenados, traz à tona a relevância das medidas de segurança e vigilância em casos de indivíduos envolvidos em crimes de grande repercussão.
As autoridades continuam a investigar o caso, e novas atualizações devem seguir em breve, à medida que os desdobramentos dessa situação complexa se tornam mais claros.
