A história do ex-parlamentar envolvendo o assassinato do adolescente Ewerton Ferreira é cercada de polêmicas. Xavier teria contratado três pessoas para executarem o garoto, alegando que ele estaria tendo um caso com sua esposa. O corpo do adolescente foi encontrado com marcas de tiro de revólver atrás de uma parada de ônibus no Recanto das Emas.
Em 2015, Carlos Xavier foi condenado a 15 anos de prisão em um julgamento popular, no entanto, teve autorização para responder em liberdade pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. A Vara de Execuções Penais do DF emitiu um mandado de prisão em 2022, fazendo com que o ex-deputado ficasse foragido até fevereiro deste ano, quando foi encontrado e preso.
Além do desenrolar do caso de assassinato do adolescente, Carlos Xavier teve seu mandato de deputado cassado, tornando-se o primeiro parlamentar na história da Câmara Legislativa do Distrito Federal a perder o cargo. Como político, Xavier foi responsável por criar a Lei nº 893, de 1995, que instituiu o Dia do Evangélico no calendário distrital.
O caso de Carlos Xavier continua a gerar controvérsias e despertar o interesse público. Com a anulação da sentença e a possibilidade de um novo julgamento, a trajetória do ex-deputado promete mais capítulos e reviravoltas no cenário político e judicial do Distrito Federal.