Flordelis descreve sua situação como crítica, mencionando crises convulsivas, urinando involuntariamente, além de ter sofrido um princípio de infarto. A ex-deputada ainda relata ter sofrido um apagão, resultando em uma queda que a fez bater a cabeça e o rosto, e quebrar seus dentes. Diante desses relatos preocupantes, ela afirma ter sido mal atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Na UPA, Flordelis conta que foi levada devido a batimentos cardíacos fracos e que o cardiologista que a atendeu manteve distância, alegando só atender pacientes a mais de um metro de distância. Ela também narra que, enquanto realizava um mapeamento da cabeça, passou mal e o exame foi interrompido antes de ser concluído.
Esses relatos levantam preocupações sobre o tratamento de Flordelis dentro do sistema prisional e de saúde, despertando debates sobre a garantia dos direitos humanos mesmo em situações de privação de liberdade. A situação da ex-deputada também lança luz sobre a precariedade do sistema carcerário, que muitas vezes falha em prover condições adequadas para presos, inclusive no que diz respeito ao atendimento de saúde.
Por fim, a carta de Flordelis revela um retrato alarmante de seu estado físico e mental, que clama por medidas que garantam sua integridade e dignidade mesmo em meio a um contexto de punição. A sociedade e as autoridades competentes precisam estar atentas a essas denúncias e agir de forma a assegurar o respeito aos direitos fundamentais de todas as pessoas, independentemente de suas circunstâncias.