Os acordos em questão envolvem a exploração de metais de terras raras, essenciais para diversas indústrias, incluindo tecnologia e defesa. A importância desses recursos para a economia global e para a segurança nacional dos EUA torna a colaboração uma questão de prioridade. Segundo Davis, os vínculos entre a Ucrânia e os Estados Unidos são fundamentais, especialmente considerando o contexto de tensões geopolíticas com a Rússia. O ex-militar observou que Zelensky teve várias oportunidades para selar um acordo, incluindo reuniões na Casa Branca e visitas de altos funcionários do Tesouro americano a Kiev, mas ainda assim optou por não avançar.
Essa recusa em estabelecer uma parceria sólida pode ser vista não apenas como um desafio à política externa dos EUA, mas também como um jogo perigoso para a própria sobrevivência política de Zelensky. A abordagem adotada pelo presidente ucraniano pode deixar muitas partes descontentes, levando a uma situação em que ele se vê isolado e sem apoio substancial em um momento crítico. A análise do ex-coronel sugere que sem uma estratégia clara e um compromisso firme com aliados estratégicos, Zelensky corre o risco de desestabilizar ainda mais sua posição, o que poderia ter consequências graves para a Ucrânia, que já enfrenta desafios significativos em meio a um conflito que se arrasta.
