Essa não é a primeira vez que Jason Miller e Alexandre de Moraes se envolvem em polêmicas. Em setembro de 2021, o ex-assessor de Trump enfrentou problemas ao ser abordado pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília, em decorrência do inquérito no STF que investigava as chamadas “milícias digitais”. Miller, que é fundador da rede social Gettr, foi alvo de suspensões e bloqueios de contas devido à presença de extremistas na plataforma.
Com uma trajetória política marcada por sua atuação como porta-voz de Trump durante a campanha de 2016 e a transição de governo, Jason Miller tem se destacado no cenário midiático. Após passagens pela CNN americana e pelo cargo de CEO do Gettr, o ex-conselheiro retornou para a equipe de Trump em sua terceira campanha presidencial, em 2024.
Em uma entrevista à revista americana The New Yorker, Alexandre de Moraes abordou questões delicadas sobre a democracia e a regulação das redes sociais. O ministro do STF alertou para os riscos da disseminação de informações falsas e discursos de ódio nas plataformas digitais, ressaltando a importância de regulamentar esses espaços para garantir a segurança e a integridade democrática.
Moraes ainda fez referência ao nazista Joseph Goebbels, destacando a influência nefasta que figuras como ele poderiam exercer nas redes sociais. O ministro também apontou a necessidade de as plataformas respeitarem as leis dos países em que atuam, evitando assim a manipulação política e a interferência indevida nos processos eleitorais.
Diante dessas diferentes perspectivas, a relação entre Jason Miller e Alexandre de Moraes continua sendo alvo de debates e divergências, evidenciando a complexidade do cenário político atual e a importância do diálogo e do entendimento mútuo para o fortalecimento da democracia e a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos.
