A partida de Urrutia estava sendo planejada há cerca de duas semanas e contou com negociações envolvendo o ex-presidente espanhol, José Luiz Rodríguez Zapatero, bem como importantes autoridades venezuelanas, como o presidente da Assembleia Nacional Jorge Rodríguez e a vice-presidente Delcy Rodríguez, esta última responsável por tornar pública a saída do ex-diplomata.
Após a chegada à Espanha, Urrutia afirmou em mensagem de áudio que pretende permanecer na luta, mesmo distante de sua terra natal, onde enfrentava o ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais realizadas em 28 de julho. A busca por asilo político em território espanhol foi bem-sucedida, proporcionando a Urrutia uma oportunidade de continuar sua militância política em um ambiente seguro.
A saída de Urrutia marca mais um capítulo da conturbada situação política na Venezuela, com oposição e governo em constante conflito. O ex-candidato da oposição se une a uma lista de exilados políticos venezuelanos que buscam refúgio em outros países em meio à crise que assola a nação sul-americana.
As próximas movimentações de Urrutia e seu engajamento político fora do país natal serão acompanhadas com atenção pela comunidade internacional, que observa de perto os desdobramentos políticos na Venezuela e suas repercussões em nível global. O futuro do ex-diplomata e seu papel na oposição ao regime de Maduro serão tema de debates e análises nos próximos dias.