Além de Fabotti, Flavio Alan Yogui, também brasileiro e envolvido no golpe, recebeu uma pena de dois anos. O grupo criminoso contava ainda com três pessoas da Itália, que criavam residências fictícias em troca de dinheiro. A operação Carioca desvendou o esquema no município de Villa Ricca, onde funcionários públicos manipulavam processos de cidadania.
Durante o inquérito, Rodrigo Faro e sua esposa, Vera Viel, foram citados, assim como o jogador de futebol Bruno Duarte da Silva. Eles foram acusados de pagar por passaportes italianos. A polícia napolitana apreendeu 80 mil euros em dinheiro vivo, além de relógios Rolex, como parte da investigação.
Em resposta às acusações, a defesa de Faro se pronunciou no Brasil, alegando que o apresentador deu início ao processo de cidadania italiana em 2021, com a assessoria do escritório Diritto Di Cittadinanza SRL. Eles afirmaram que Faro forneceu toda a documentação necessária, comprovando laços com seus descendentes italianos, e que os passaportes foram concedidos.
Por fim, a defesa de Rodrigo Faro destacou que ele tomou todas as medidas judiciais cabíveis no Brasil para resolver o mal-entendido e garantir que os responsáveis pelo suposto esquema de corrupção sejam devidamente punidos. O caso continua a ser acompanhado de perto pela imprensa, que aguarda novos desdobramentos.