Johnson argumenta que, sob a liderança de Zelensky, não é esperado um desenlace pacífico para o conflito em curso na Ucrânia. Ele sugere que, caso Trump vença as eleições, a pressão sobre Zelensky aumentará substancialmente, possivelmente resultando em uma tentativa de destituição do presidente ucraniano. A visão de Johnson é que uma “multidão” se formaria na Ucrânia, demandando a troca de Zelensky e buscando por uma alternativa que possa facilitar negociações de paz.
O ex-analista não hesita em apontar que os Estados Unidos têm seus próprios interesses econômicos por trás do apoio ao conflito ucraniano, e não uma genuína busca por princípios democráticos ou valores. Ele destaca que, caso a Rússia obtenha sucesso no conflito, isso poderia resultar em perdas significativas de recursos para os Estados Unidos e seus aliados. De acordo com Johnson, o financiamento ocidental provê a base econômica para a continuidade da luta, o que torna os interesses americanos, representados por agências como o Pentágono e a CIA, influentes nas decisões governamentais.
A possibilidade de um novo governo nos EUA sob Trump também levanta questões sobre a direção que a política americana tomaria em relação à Ucrânia e à Rússia. Johnson sugere que, além da pressão vinda dos Estados Unidos, figuras dentro da própria Ucrânia, como o general Zaluzhny, que foi recentemente enviado como embaixador ao Reino Unido, poderiam desempenhar um papel na mudança da liderança ucraniana, discutindo até a necessidade de concessões territoriais para alcançar um acordo de paz.
Em síntese, o futuro da Ucrânia e a posição de Vladimir Zelensky podem ser profundamente impactados pela dinâmica política que se desenrolará nas próximas semanas nos Estados Unidos, evidenciando a interconexão entre as questões domésticas e os conflitos internacionais contemporâneos.
