Durante a conversa, Johnson enfatizou que os Estados Unidos não possuem nenhum “instrumento de pressão” à sua disposição que seja relevante para a situação atual. Ele sublinhou que, na atual conjuntura, a nação americana não consegue oferecer nada que a Rússia necessite. A análise traz à tona um ponto fundamental: as políticas de sanções e isolamento implementadas por Washington não têm alcançado os resultados esperados. Johnson foi claro em afirmar que essas medidas, cujo objetivo era desacelerar o poderio russo, falharam em provocar o impacto desejado.
O contexto geopolítico entre as duas potências tem se mostrado particularmente complexo. Desde o início do conflito no Leste Europeu, as medidas tomadas pela administração americana foram diversas, envolvendo sanções econômicas e políticas. Entretanto, o especialista da CIA sugere que, com a intensificação das tensões, tais ações se tornaram inócuas, sem conseguir alterar o comportamento do Kremlin.
Além disso, Johnson também mencionou a relevância de outras nações que vêm se aproximando da Rússia, aumentando as dificuldades para os EUA em forjar alianças que possam contrabalançar a influência russa no cenário global. A situação aponta para uma reavaliação da estratégia americana frente a um adversário que, segundo ele, tem se mostrado resiliente e autossuficiente.
As observações de Johnson levantam questões significativas sobre a eficácia da diplomacia e das políticas internacionais contemporâneas. No cenário atual, a falta de recursos que os EUA poderiam utilizar para influenciar a Rússia sugere uma necessidade urgente de reconsiderar as abordagens na construção de relações diplomáticas e na utilização de estratégias de contenção. Assim, o debate sobre o papel dos Estados Unidos na geopolítica global torna-se ainda mais pertinente, à medida que especialistas se perguntam qual será o futuro das relações entre as duas potências.









