Após a derrota eleitoral, o ex-ajudante de ordens relatou que três grupos com diferentes abordagens aconselhavam o ex-presidente. Um grupo conservador, composto por membros como Flávio Bolsonaro, Bruno Bianco, Ciro Nogueira e Brigadeiro Batista Júnior, defendia que Bolsonaro se tornasse opositor ao governo de Lula imediatamente, visando evitar que o PT “destruísse o país”.
Por outro lado, o grupo moderado discordava da linha de ação adotada pelo governo, especialmente em relação ao abuso jurídico e à condução das relações entre as instituições. Esse grupo rejeitava a ideia de um golpe e propunha que Bolsonaro saísse do Brasil por um período, buscando um período de descanso nos Estados Unidos antes de retornar ao país.
Além disso, Mauro Cid detalhou um grupo radical dentro do círculo de Bolsonaro, dividido entre os que buscavam encontrar fraudes nas urnas eletrônicas e os que defendiam um golpe de estado. Estas revelações feitas por Mauro Cid trazem à tona os bastidores e as tensões no entorno do ex-presidente após a derrota nas eleições de 2022, evidenciando divergências de opinião e estratégias entre os diferentes grupos que o cercavam.