Cid foi ouvido como colaborador em um inquérito que investiga a suposta participação de Bolsonaro, ex-ministros e militares em um plano de golpe de Estado. Importante ressaltar que o tenente-coronel não é investigado nesse caso em específico, mas firmou um acordo de delação premiada com a PF em setembro do ano passado e, desde então, tem a obrigação de fornecer novas informações para a polícia para manter os benefícios do acordo.
Os investigadores têm a expectativa que o depoimento de Cid possa esclarecer ou reforçar pontos levantados nas declarações do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes, que foi ouvido no início de março. Este depoimento foi o sétimo prestado por Mauro Cid à PF, sendo que os mais longos ocorreram em agosto de 2023, com 10 horas, e em setembro do mesmo ano, com 12 horas de duração.
A investigação continua em andamento e as autoridades estão colhendo depoimentos e provas para esclarecer os fatos. Cid, como peça chave nesse processo, tem sido fundamental para o avanço das investigações. Agora, cabe às autoridades analisar todas as informações coletadas e tomar as medidas necessárias para a conclusão do inquérito.
-
-
-
-
