Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro nega envolvimento em plano para assassinar autoridades em 2022 em depoimento à PF.



O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19/11) negando qualquer envolvimento ou conhecimento sobre um suposto plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. O interrogatório ocorreu no âmbito da Operação Contragolpe, que investiga um grupo suspeito de planejar sequestros e homicídios de autoridades em 2022.

De acordo com informações da PF, dados apagados de dispositivos eletrônicos de Mauro Cid foram recuperados com a ajuda de um software especializado, revelando detalhes sobre o plano. Apesar de ter firmado um acordo de delação premiada em setembro, os investigadores levantam a possibilidade de que ele possa ter omitido informações importantes durante o interrogatório. Sua advogada, Vania Bitencourt, enfatizou que Cid alega não ter conhecimento dos fatos investigados.

A Operação Contragolpe resultou na prisão de cinco suspeitos, incluindo o general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo do governo Bolsonaro, e três militares do Exército, além de um policial federal. A conduta de Mauro Cid e o cumprimento do acordo de delação premiada estão sendo analisados pelas autoridades. A defesa do tenente-coronel afirma que ele tem cumprido todas as exigências estabelecidas no acordo.

As investigações prosseguem para esclarecer o suposto plano de assassinato e identificar todos os envolvidos. A polícia segue reunindo provas e depoimentos para desvendar os detalhes dessa trama, que chocou a população e levantou questionamentos sobre a segurança das autoridades. A sociedade aguarda por respostas e medidas que garantam a tranquilidade e a ordem no país.

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