De acordo com informações da PF, dados apagados de dispositivos eletrônicos de Mauro Cid foram recuperados com a ajuda de um software especializado, revelando detalhes sobre o plano. Apesar de ter firmado um acordo de delação premiada em setembro, os investigadores levantam a possibilidade de que ele possa ter omitido informações importantes durante o interrogatório. Sua advogada, Vania Bitencourt, enfatizou que Cid alega não ter conhecimento dos fatos investigados.
A Operação Contragolpe resultou na prisão de cinco suspeitos, incluindo o general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo do governo Bolsonaro, e três militares do Exército, além de um policial federal. A conduta de Mauro Cid e o cumprimento do acordo de delação premiada estão sendo analisados pelas autoridades. A defesa do tenente-coronel afirma que ele tem cumprido todas as exigências estabelecidas no acordo.
As investigações prosseguem para esclarecer o suposto plano de assassinato e identificar todos os envolvidos. A polícia segue reunindo provas e depoimentos para desvendar os detalhes dessa trama, que chocou a população e levantou questionamentos sobre a segurança das autoridades. A sociedade aguarda por respostas e medidas que garantam a tranquilidade e a ordem no país.