Nas eleições, os cidadãos dos Estados Unidos redirecionaram seu apoio a Donald Trump, que voltou à Casa Branca após superar uma tentativa de assassinato logo antes do pleito. Na Rússia, Vladimir Putin foi reeleito em um pleito que reforçou sua posição de liderança. No México, um marco histórico foi alcançado com a eleição de Claudia Sheinbaum, a primeira mulher a assumir a presidência do país, trazendo esperança a uma nova fase política.
Entretanto, o ano também foi palco de tragédias. A morte de Ebrahim Raisi, presidente do Irã, junto com sua comitiva, chocou o mundo, assim como os incessantes bombardeios que atingiram a Faixa de Gaza, resultando em inúmeras perdas humanas. Além disso, uma onda de explosões envolvendo equipamentos eletrônicos de membros do Hezbollah no Líbano adicionou mais tensão a uma região já marcada por conflitos.
Na Rússia, o terror fez seu assento em um ataque a um evento no Crocus City Hall, em Moscou, que resultou na morte de 145 pessoas devido a um ato extremista. Esse evento evidenciou a fragilidade da segurança em grandes concentrações populares e o constante risco da radicalização.
Por fim, a derrubada do governo Bashar al-Assad na Síria por forças opositoras, que desencadeou uma ofensiva rápida e imprevisível, trouxe mais incertezas para um país já dilacerado pela guerra. Esses eventos, que marcaram 2024, destacam um ano de intensas mudanças e desafios em múltiplas frentes, refletindo uma dinâmica global em constante evolução.