O estudo aponta que as duas instituições registraram o pico anual de evasão da última década. A Marinha, por exemplo, teve 672 militares perdidos somente no ano atual, enquanto o Exército contabilizou 346 desistências em 2023. Os números de 2024 ainda não estão disponíveis, mas a projeção é de que haja um novo recorde de evasões.
Diversos motivos foram apontados pelos militares como razões para abandonar a carreira nas Forças Armadas. Entre eles, destacam-se as longas jornadas de trabalho, a perda de benefícios em decorrência da reforma de 2019, os salários defasados em comparação com outras carreiras públicas e privadas, e a possibilidade de diminuição de benefícios com novas mudanças no sistema.
Essa situação preocupa as autoridades e levanta questionamentos sobre as condições de trabalho e a atratividade da carreira militar no Brasil. Com tantas evasões, as Forças Armadas podem enfrentar desafios para manter seus quadros completos e comprometer sua eficácia operacional.
Diante desse cenário, é fundamental que sejam adotadas medidas para reverter esse quadro e garantir a manutenção e a valorização dos profissionais que compõem as Forças Armadas, garantindo assim a segurança e a defesa do país.
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