Evair confiante de que indiciamento de Bolsonaro não alterará humor na Casa para votar projeto de anistia mesmo com pressão do PT.



O clima na Câmara dos Deputados permanece inalterado mesmo após o indiciamento de Jair Bolsonaro, conforme relata o deputado Evair de Melo (PP-ES). Para ele, o processo contra o presidente está repleto de irregularidades constitucionais desde o início, e poucos acreditam que isso influenciará as decisões de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa.

A questão que tem movimentado os bastidores é o projeto de anistia aos presos pelo 8 de janeiro de 2023. Enquanto Gleisi Hoffmann (PT-PR) tenta pressionar Lira a arquivar o projeto, Evair de Melo afirma que a base do governo Lula está apenas fazendo “terrorismo” por saber que a proposta tem votos garantidos para ser aprovada. O deputado garante que o projeto, ao entrar em pauta, será aprovado sem problemas.

Arthur Lira, conhecido por ser um “cumpridor de acordos”, tem o projeto da anistia em sua mesa de apoio a Hugo Motta (Rep-PB) como seu sucessor. Os deputados alinhados a Jair Bolsonaro deixaram claro que este é um dos projetos prioritários e expressaram essa posição ao fechar com Lira.

Enquanto a oposição duvida que Lira vá desagradar a base bolsonarista para atender ao pedido do PT, um outro assunto tem gerado debate. A proibição dos beneficiários do Bolsa Família de apostarem nas “bets”, em vez das loterias da Caixa, tem intrigado especialistas em regulamentação de jogos. A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) se manteve em silêncio sobre o tema, assim como o governo Lula, que não esclareceu se planeja proibir essa prática. O Banco Central também não realizou estudos sobre o assunto.

Enquanto isso, o ministro “Malddad” ainda não definiu os cortes de gastos no Fundeb, e o possível impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes acumulou 1,56 milhão de assinaturas. Além disso, a China e o Brasil assinaram um memorando de entendimento e o Carrefour da França decidiu boicotar a carne produzida no Mercosul, atitude considerada irresponsável por alguns parlamentares.

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