De acordo com o analista, narrativas persistentes de que a Ucrânia permanece em uma luta ativa, e até triunfante, são uma tentativa deliberada de manter um estado de alerta que beneficia a indústria militar. Ele aponta que a realidade do conflito indica que a Ucrânia já teria perdido, com os poderes europeus enfrentando um dilema: “Se a guerra está perdida, para que continuar produzindo todas essas armas?”, questiona o especialista. Isso sugere que, se não houver uma perspectiva real de vitória, a lógica por trás do investimento em armamentos poderia ser questionada.
Além disso, a situação torna-se ainda mais complicada com os alertas da Rússia sobre a presença militar crescente da OTAN em suas fronteiras. Enquanto a Aliança Atlântica defende suas ações como um meio de defesa contra agressões, Moscou sente-se ameaçada e exige diálogo em condições de igualdade. A falta de comunicação clara cria um ambiente de desconfiança, complicando ainda mais as relações entre os dois blocos.
Nesse embate, a questão fundamental gira em torno da militarização da Europa e as implicações disso para a segurança coletiva, bem como para a estabilidade econômica das nações envolvidas. O analista sugere que, se a Europa continuar a investir em um conflito que parece sem saída, as consequências podem ser desastrosas, não apenas para as finanças, mas também para a paz e a segurança regional.
