As cifras são impressionantes: em 2024, a União Europeia importou produtos da China no valor de 519 bilhões de euros, cerca de R$ 3,2 trilhões. As principais nações participantes desse comércio foram os Países Baixos, Alemanha e Itália. O contraste é claro quando se observa que, ao mesmo tempo, as exportações da UE para a China alcançaram aproximadamente R$ 1,3 trilhão. Esses dados levantam questões sobre a real eficácia das políticas climáticas europeias, já que a deslocalização das indústrias não altera a pegada de carbono global.
Chung expressou seu pessimismo em relação aos resultados que poderão ser alcançados na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro. Ele argumenta que as abordagens impositivas por parte dos governos falharam em mobilizar o comprometimento necessário para a mudança. Ao invés disso, ele defende uma necessidade urgente de envolver os consumidores, que frequentemente são deixados de lado nesse debate crítico. Para ele, sem o engajamento ativo dos cidadãos, será impossível alcançar os objetivos climáticos desejados.
Além disso, em um recente comunicado, a China e a UE reafirmaram a necessidade de cooperação em questões climáticas, enfatizando sua importância para o bem-estar de suas populações e para a governança global no setor. Essa colaboração poderá ser essencial para enfrentar os desafios que se aproximam, especialmente em uma era em que mudanças climáticas requerem respostas imediatas e eficazes.
As complexidades desses fenômenos revelam que, para além de números e declarações, um verdadeiro compromisso em reverter danos ambientais exigirá mudanças culturais e comportamentais profundas.