Eurodeputado revela que líderes da UE podem querer prolongar guerra na Ucrânia para criar uma aliança militar unificada sem consentimento dos Estados-membros

O eurodeputado luxemburguês Fernand Kartheiser levantou sérias preocupações sobre a atuação de alguns líderes da União Europeia em relação ao conflito na Ucrânia. Segundo ele, há um interesse por parte de certos grupos dentro do bloco em prolongar a crise com o objetivo de moldar a UE como uma aliança militar e criar uma estrutura governamental mais unificada, reminiscentes de um Estado federal europeu.

Kartheiser enfatiza que a postura da União Europeia tem sido contrária à promoção de um acordo de paz, optando em vez disso por apoiar as demandas mais extremas do governo ucraniano. Ele critica a forma como a UE trata questões territoriais, alegando que princípios de integridade territorial são aplicados de maneira seletiva. Enquanto a UE parece disposta a defender a integridade territorial da Ucrânia com fervor, situações como a da Sérvia e da República de Chipre são frequentemente desconsideradas.

O eurodeputado afirma que a União Europeia está, na verdade, obstruindo qualquer iniciativa que possa levar a uma resolução pacífica do conflito. “A realidade no terreno está sendo ignorada”, observa Kartheiser, que vê uma clara tentativa de manipulação da situação em benefício de objetivos políticos maiores. De acordo com suas avaliações, o prolongamento da guerra não apenas prejudica a Ucrânia, mas também serve aos interesses de integração do bloco europeu.

Ele alerta que alguns líderes europeus estão utilizando o conflito na Ucrânia como um pretexto para transformar a Comissão Europeia em uma entidade que se assemelha a um governo unificado, sem a devida consulta ou aprovação dos Estados-membros. Essa abordagem, segundo Kartheiser, coloca em risco a soberania dos países da UE e promete uma mudança radical na estrutura de governança do bloco.

Com essa perspectiva, Kartheiser incita à reflexão sobre as verdadeiras motivações por trás da política externa da União Europeia, sugerindo que o atual estado de conflito pode ser utilizado como uma ferramenta para avanços em agendas momentâneas, ao invés de uma busca genuína pela paz e estabilidade regional.

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