O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, expressou indignação pela decisão americana, considerando-a “chocante”. A posição americana foi defendida pelo vice-embaixador Robert Wood, que argumentou que um cessar-fogo incondicional não seria viável no atual cenário. O veto desencadeou uma onda de críticas e preocupações quanto à posição dos EUA em relação ao conflito, que já dura décadas entre israelenses e palestinos.
A resolução rejeitada exigia não apenas um cessar-fogo, mas também a libertação imediata de todos os reféns e condenava “qualquer tentativa de matar de fome os palestinos”. Além disso, solicitava a necessidade urgente de assistência humanitária à população civil em Gaza e a facilitação do acesso a ajuda internacional de forma rápida e segura.
Os esforços da ONU ao longo das últimas semanas para buscar uma resolução pacífica têm enfrentado enormes obstáculos, principalmente devido ao veto ocidental, principalmente dos EUA, em relação a iniciativas similares que visavam aliviar a violência na região. A rejeição dessa nova proposta também se soma a outros projetos de resolução que foram barrados pelos EUA em tempos anteriores, evidenciando a dificuldade que o Conselho de Segurança enfrenta para alcançar um consenso em questões tão delicadas.
As tensões na região continuam a desafiar a diplomacia internacional, com o Conselho de Segurança em uma batalha contínua entre interesses ocidentais e a necessidade humanitária urgente de proteção aos civis e assistência a uma população em sofrimento. Em meio a essa situação delicada, o papel das agências humanitárias, como a UNRWA, se torna ainda mais crucial para mitigar os efeitos da crise em Gaza. As próximas decisões do conselho poderão ser decisivas para o futuro imediato da região.