Trump afirmou que a operação foi um sucesso e que todos os aviões envolvidos no ataque já estavam seguros fora do espaço aéreo iraniano. Ele elogiou as forças armadas americanas, afirmando que não há outro exército no mundo capaz de realizar tal ação e clamou pela paz na região. As instalações nucleares de Fordow, em particular, despertam preocupação internacional, pois são subterrâneas e possuem uma capacidade significativa de enriquecer urânio, de acordo com agências nucleares internacionais.
O uso dos B-2 Spirit pode ser um divisor de águas neste contexto de hostilidades, uma vez que esses bombardeiros têm a capacidade de carregar uma ampla gama de armamentos pesados, incluindo a poderosa bomba GBU-57, capaz de penetrar mais de 60 metros de concreto. Este movimento militar norte-americano ocorre em um contexto mais amplo de tensão crescente entre Israel e Irã, que se intensificou após Israel iniciar uma série de ataques contra alvos iranianos, acusando o Irã de estar em busca de armas nucleares. O Irã, por sua vez, mantém que seu programa nuclear é voltado para fins pacíficos.
Desde o início das hostilidades em 13 de junho, a situação no Oriente Médio se agravou, com mais de 430 mortos e 3.500 feridos relatados pela mídia estatal iraniana. O governo de Benjamin Netanyahu continua a afirmar que suas ações visam proteger a segurança nacional contra o que considera uma ameaça real representada pelo Irã. Dada a escalada do conflito e a possibilidade de uma entrada mais ativa dos Estados Unidos, cresce a preocupação de que este embate possa se transformar em uma guerra de grandes proporções na região.
Buscando uma solução diplomática para a crise, o ministro das Relações Exteriores iraniano se reuniu com líderes de várias potências europeias em Genebra, onde, em um passado recente, foi estabelecido um acordo visando limitar o programa nuclear iraniano. A situação permanece tensa e repleta de incertezas, com a expectativa de que outros desdobramentos ocorram nas próximas semanas.
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