Essa declaração ocorre em um contexto delicado, com a presença do vice-presidente, JD Vance, em Israel, onde debates sobre a paz e a segurança regional estão em pauta. Trump destacou a incorporação de vários países em acordos de paz que, segundo ele, eram considerados improváveis. “Temos muitos, muitos países que assinaram acordos de paz no Oriente Médio, e ninguém acreditava que isso pudesse acontecer”, enfatizou.
O presidente também comentou sobre a complexa situação relacionada ao Hamas. Ele insinuou que um entendimento poderia ser alcançado em poucos minutos, afirmando que a violência poderia ser contida se as partes respeitassem os acordos estabelecidos. Trump mencionou que, embora haja uma expectativa de que o Hamas “se comporte”, caso contrário, medidas mais drásticas poderiam ser tomadas. “Prefiro não ter que fazer isso, mas estamos preparados para agir”, disse, transmitindo uma mensagem clara de que a pacificação do Oriente Médio é uma prioridade.
Antecedendo suas declarações, Trump havia afirmado que o envio de tropas à Faixa de Gaza ainda não era necessário. Ele expressou esperanças de que o Hamas tomasse decisões corretas e pacíficas, o que, segundo ele, salvaguardaria vidas e promoveria um ambiente mais seguro para todos na região.
Recentemente, um cessar-fogo foi acordado em 13 de outubro, assinado por líderes de várias nações, incluindo o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi e o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani. Este acordo resultou na libertação de reféns e prisioneiros, um sinal encorajador para as esperanças de paz duradoura na região. Assim, o discurso de Trump pode ser visto como um reflexo da busca contínua por estabilidade e colaboração internacional no Oriente Médio, mesmo em face de desafios persistentes.