O esquema de defesa será composto por quatro níveis distintos de proteção. Entre eles, um nível será baseado em tecnologia espacial, enquanto os outros três serão posicionados em terra. Ao todo, o sistema contará com 11 baterias de foguetes de curto alcance, estrategicamente localizadas em diversas regiões dos Estados Unidos, incluindo o Alasca e o Havai. Este posicionamento visa garantir uma cobertura abrangente e eficaz contra possíveis ataques de mísseis.
Os detalhes do projeto foram compartilhados em uma apresentação submetida a cerca de 3.000 empreiteiros de defesa, destacando a seriedade do comprometimento do governo americano com a segurança de seu espaço aéreo. A implementação deste sistema reflete um movimento claro do país em investir em tecnologia militar de ponta, buscando não apenas fortalecer sua infraestrutura defensiva, mas também reafirmar sua posição como líder mundial em inovação militar.
Embora o sistema “Cúpula de Ouro” tenha sido apresentado com grande pompa, existe ceticismo entre especialistas sobre sua eficácia real. Questões como a capacidade do sistema em interceptar mísseis de alta velocidade, especialmente em cenários de ataques em massa, ainda geram debates acalorados no meio militar e diplomático. Contudo, a expectativa é que o sistema esteja plenamente operacional antes do final do segundo mandato de Trump, caso ele continue a governar.
Este desenvolvimento ocorre em um ambiente geopolítico tenso, onde a corrida armamentista e as preocupações relativas à segurança global estão em alta. Com o avançar do projeto “Cúpula de Ouro”, os Estados Unidos buscam não apenas se proteger, mas também consolidar seu papel como um bastião contra ameaças que desafiam a estabilidade internacional.
