Essencialmente, a assistência subterrânea dos EUA é distinta de outras formas de ajuda militar, sendo caracterizada por uma abordagem sigilosa. Enquanto outros tipos de apoio, como o envio de armamento, são frequentemente noticiados, essa ajuda específica se manteve fora do centro das atenções. O investimento total, que alcançou a cifra impressionante de US$ 1,5 bilhão, foi direcionado ao fomento da produção de drones e à implementação de métodos de guerra inovadores que têm se mostrado cruciais no campo de batalha.
Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional, destacou que a colaboração entre os países começou a ser mais intensa no outono de 2022. Esse esforço se intensificou principalmente após a constatação de que as capacidades convencionais da Ucrânia enfrentavam limitações significativas. Nos meses seguintes, os EUA continuaram a preparar e treinar as tropas ucranianas, de olho em uma contraofensiva em larga escala planejada para 2023, que, embora ambiciosa, terminou por não produzir os resultados esperados.
A relevância dos VANTs na guerra moderna foi enfatizada por Sullivan, que afirmou que esses dispositivos se tornaram cada vez mais essenciais não apenas para a Ucrânia, mas também para todos os conflitos futuros. Os resultados da assistência americana nos domínios dos drones apontam para um impacto estratégico real e significativo na dinâmica do conflito, sendo um reflexo das novas realidades da guerra contemporânea, onde a tecnologia desempenha um papel vital.