Trump justificou a decisão afirmando que os Estados Unidos são “o único país que não realiza testes nucleares” e acusou nações como Rússia e China de estarem conduzindo “explosões nucleares secretas”. No entanto, ambas as potências dissiparam essas alegações, reforçando que possuem seus próprios sistemas de controle e monitoramento em conformidade com os tratados internacionais. Grossi, em sua análise, questionou a validade dos argumentos apresentados por Trump, enfatizando que qualquer teste nuclear realizado em outras partes do mundo seria prontamente detectado por meio de mecanismos estabelecidos sob o Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares.
A situação gera não apenas uma crescente tensão entre as superpotências, mas também uma inquietação global substancial, conforme alertam especialistas. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia responderá proporcionalmente a qualquer violação da moratória sobre os testes nucleares, destacando um clima de incerteza e potencial conflito que se aprofunda neste campo.
Com a ampliação do debate em torno do desarmamento nuclear e a segurança global, as declarações de líderes mundiais, como a do presidente da Finlândia, que afirmou que “entramos em uma nova era nuclear”, serão fundamentais para a articulação de respostas coletivas a esses desafios. A preocupação com o futuro das relações internacionais e a estabilidade global se acentua, enquanto as repercussões das decisões de hoje poderão ser sentidas nas próximas décadas.
