O secretário defendeu que o Departamento de Guerra, sob a liderança do presidente Donald Trump, se comprometerá a priorizar a segurança e a prosperidade do país. Em suas palavras, Hegseth alertou os países rivais para não subestimarem a disposição dos EUA em usar força militar para proteger seus interesses. Ele também fez uma comparação com o presidente Ronald Reagan, destacando que, assim como Reagan, Trump está aberto ao diálogo com adversários, mas que a defesa dos interesses americanos não será comprometida.
Desde agosto, os Estados Unidos têm intensificado sua presença na região caribenha, com o envio de três navios de guerra e aproximadamente 4 mil soldados. Essa movimentação militar inclui operações contra embarcações supostamente ligadas ao tráfico de drogas, embora a administração não tenha apresentado evidências concretas para justificar as alegações feitas. A posição do governo americano sugere uma abordagem cada vez mais assertiva nas suas operações na América Latina, o que poderá gerar novas tensões diplomáticas com países próximos.
As declarações de Hegseth ilustram uma visão clara do que a atual administração considera prioritário nas suas ações exteriores: a defesa estrita de seus interesses nacionais e a demonstração de força em um cenário global que continua a ser marcado por incertezas e desafios. As repercussões dessas posturas e ações ainda são incertas e poderão redefinir as dinâmicas geopolíticas na região.









