A Casa Branca anunciou que a ordem visa implementar promessas de campanha de Trump, que sempre priorizou a segurança nas fronteiras e uma política de imigração mais rigorosa. O comunicado indica que a ordem será coordenada entre o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado. A medida é caracterizada como uma resposta a uma “invasão” de estrangeiros, delineando uma estratégia para rechaçar, repatriar e remover aqueles que adentrem o território americano sem a devida documentação.
Além disso, o ato presidencial inclui um impacto significativo sobre os direitos de cidadania dos filhos de imigrantes nascidos nos EUA, uma questão que motivou reações intensas em diversos setores. Vários governadores já se manifestaram contra a alteração, buscando a via judicial para contestar a constitucionalidade da ordem que visa eliminar o direito à cidadania por nascimento para essa população, um princípio consagrado na 14ª Emenda da Constituição americana.
A medida de Trump é emblemática de uma postura mais agressiva em relação à imigração, demonstrando sua intenção de endurecer ainda mais as regras que governam a entrada de imigrantes no país. Em seu primeiro dia de governo, o presidente também assinou outras ordens executivas que poderão impactar profundamente as políticas de imigração nos Estados Unidos, refletindo sua visão crítica sobre a atual situação migratória e buscando, assim, reafirmar sua plataforma que apela fortemente para seu eleitorado.
Diante desse panorama, será crucial observar as consequências políticas e sociais dessas decisões, que podem intensificar a polarização em um tema já delicado na atualidade americana. Assim, a expectativa é que a discussão sobre imigração ganhe novos contornos à medida que as ações do governo se desenrolam e enfrentem os desafios nos tribunais e nas opiniões públicas.