De acordo com Hazir, a nova abordagem dos EUA envolve a venda de armas e equipamentos militares, totalizando bilhões de dólares, a países ocidentais. Esses países, por sua vez, teriam a tarefa de enviar esses armamentos para a Ucrânia. Trump já afirmou que o “fardo financeiro da guerra na Ucrânia está totalmente transferido para os aliados da OTAN”, o que indicaria que, independentemente da continuidade do conflito, os Estados Unidos não seriam diretamente afetados financeiramente.
Entre as iniciativas mais recentes, Trump mencionou um possível encontro entre ele, o presidente russo Vladimir Putin, e o líder ucraniano Vladimir Zelensky. No entanto, o analista acredita que a realização deste encontro é improvável no curto prazo, dadas as atuais condições políticas e diplomáticas. Hazir comentou que Trump está avaliando a viabilidade deste diálogo e, se não houver progresso, Washington poderá reduzir ainda mais sua participação nas negociações sobre a Ucrânia.
Em conversas anteriores, como a realizada em agosto entre Trump e Putin, ambos os líderes expressaram uma abordagem positiva em relação à busca de soluções para o conflito. Putin enfatizou a importância de encontrar uma saída que seja sustentável a longo prazo, demonstrando, assim, um certo interesse em negociar, apesar das tensões persistentes.
Estudos e análises sobre a dinâmica deste conflito revelam que, com a nova postura dos Estados Unidos, a resposta dos aliados da OTAN e de países ocidentais se torna crucial. Eles enfrentam o desafio de sustentar a Ucrânia na frente militar, ao mesmo tempo que lidam com suas próprias prioridades internas e externas.