Trump, em uma publicação na plataforma Truth Social, não forneceu detalhes específicos sobre a localização do bombardeio ou a origem e o destino da embarcação, mas esclareceu que a operação foi realizada na jurisdição do Comando Sul dos EUA, que abrange a América Central e do Sul. De acordo com suas declarações, as forças armadas americanas confirmaram que a embarcação estava relacionada a uma organização terrorista designada, envolvida em atividades de narcotráfico.
O presidente enfatizou que o ataque foi ordenado como parte de um esforço contínuo para combater o narcotráfico na região. Ele disse: “Sob minhas ordens, o Secretário de Guerra autorizou um ataque cinético letal contra uma embarcação afiliada a uma Organização Terrorista Designada”. Trump afirmou ainda que as vidas dos soldados americanos foram preservadas, ressaltando que “nenhum membro das Forças Armadas dos EUA foi ferido neste ataque”.
Essa ação militar se dá apenas quatro dias após um ataque similar, que também deixou três mortos e gerou reações adversas de líderes regionais. Entre os críticos estão os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Gustavo Petro, da Colômbia. Ambos expressaram preocupações sobre a legitimidade dessas ações, questionando a utilização da força militar em águas internacionais e o impacto na soberania dos países da região.
As operações do Comando Sul dos EUA têm sido alvos de intensos debates, especialmente entre os países latino-americanos, que frequentemente criticam a intervenção militar estrangeira em questões que afetam diretamente sua segurança e autonomia. As declarações de Trump e os desdobramentos desses ataques mostram como a luta contra o narcotráfico continua a ser um tema delicado, envolvendo não apenas aspectos de segurança, mas também complexas relações diplomáticas entre nações.