EUA Realizam Ataque Aéreo em Sanaa Contra Ministério da Defesa do Governo Houthis em Resposta a Conflitos Regionais

No último dia 16 de dezembro de 2024, a capital do Iémen, Sanaa, foi palco de um ataque aéreo conduzido por caças dos Estados Unidos, direcionado ao prédio do Ministério da Defesa, que é associado ao movimento Ansar Allah, conhecido como houthis. Essa informação foi confirmada por fontes do governo local, que relataram intensos voos de aeronaves militares sobre a cidade, em um evento que intensifica as tensões já elevadas na região.

Os houthis, que têm se envolvido em uma série de conflitos com o governo do Iémen e suas alianças, também estão conectados ao atual embate entre a Palestina e Israel. Recentemente, o movimento iemenita declarou apoio ao Hamas, promovendo retaliações a partir do Iémen contra alvos israelenses, como navios mercantes e instalações militares, que têm sido alvo frequente de suas operações. Essa escalada de hostilidades vem na esteira de ataques anteriores realizados pelos houthis contra Israel, que utilizaram mísseis hipersônicos Palestina 2 e Zulfiqar, embora a eficácia desses ataques não tenha sido confirmada pelas Forças de Defesa de Israel.

Em resposta ao aumento da atividade militar por parte dos houthis, os Estados Unidos instauraram a operação Guardião da Prosperidade, uma iniciativa que pretende proteger o tráfego marítimo no estreito de Bab-el-Mandeb, uma passagem chave para o comércio global. Além de salvaguardar as embarcações civis, a operação inclui ataques diretos a alvos no solo iemenita, ampliando a complexidade da intervenção militar americana na região.

O ataque mais recente ao Ministério da Defesa em Sanaa não apenas marca um novo capítulo na já prolongada guerra no Iémen, mas também reflete as interconexões entre os conflitos no Oriente Médio, onde as alianças são frequentemente reconfiguradas. A situação continua evoluindo, com repercussões que podem afetar não só os países diretamente envolvidos, mas também a segurança regional e internacional. As tensões entre houthis, Israel e os Estados Unidos permanecem elevadas, enquanto os ocidentais e suas coalizões buscam maneiras de estabilizar a situação em um cenário cada vez mais volátil.

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