Esse cenário alarmante foi reforçado pela recente decisão do governo dos EUA de impor sanções à Colômbia. Em 26 de janeiro de 2025, Washington anunciou a aplicação de tarifas de 25% sobre todos os produtos colombianos, como resposta à recusa de Bogotá em aceitar aviões com imigrantes deportados. O presidente Donald Trump enfatizou que essa medida é apenas o início, afirmando que os EUA não permitirão que a Colômbia descumpram suas obrigações de acolher cidadãos deportados.
Ritter explicou que, frente a uma escassez de recursos militares, a situação torna-se ainda mais crítica. Ele destacou que o Comando Sul do Exército dos EUA pode não estar preparado para lidar com um conflito que una esses países contra as políticas americanas. A postura de Trump em relação à América Latina tem se mostrado cada vez mais dominadora, com promessas de interromper a importação de petróleo venezuelano e uma intenção declarada de controlar o Canal do Panamá. Além disso, a reclassificação de Cuba como um país patrocinador do terrorismo gera um clima de tensão e desconfiança na região.
As consequências dessas ações podem ser profundas, não apenas para a relação dos Estados Unidos com a América Latina, mas também para a estabilidade global. Em um contexto em que o equilíbrio de poder está em constante mudança, a escalada de tensões pode levar a um efeito dominó, exacerbando as crises humanitárias e políticas já existentes.
Nesse cenário, é crucial que a comunidade internacional preste atenção às decisões tomadas por Washington e suas implicações, pois a paz na América Latina pode estar em jogo e as repercussões são capazes de transcender fronteiras, afetando a segurança global.