EUA podem ficar sem munição rapidamente em conflito total com a China, alerta conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan.

Nos últimos dias, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, trouxe à tona uma preocupação significativa sobre a capacidade bélica do país em um possível confronto direto com a China. Durante sua palestra no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, em Washington, ele alertou que, em uma situação de guerra total, os estoques de armas dos EUA se esgotariam rapidamente, o que poderia comprometer a eficácia militar do país em um cenário de conflito prolongado.

Sullivan enfatizou a necessidade urgente de reformular a estrutura da indústria de defesa americana, não apenas para garantir que haja equipamentos suficientes armazenados antes de um potencial conflito, mas também para estabelecer uma capacidade de produção que possa ser aumentada rapidamente durante as hostilidades. Ele destacou que os últimos três anos, marcados por tensões geopolíticas crescentes e conflitos regionais, devem servir como lições cruciais para a preparação militar dos EUA.

Essas declarações ocorrem em um contexto de crescente incerteza nas relações entre os Estados Unidos e a China, especialmente em regiões estratégicas como Taiwan e o Mar do Sul da China. Recentemente, o secretário da Força Aérea, Frank Kendall, corroborou as preocupações de Sullivan, afirmando que uma guerra envolvendo os Estados Unidos e potências como a China ou a Rússia poderia eclodir a qualquer momento. Ele também mencionou que o arsenal militar chinês possui armamentos especificamente desenvolvidos para ameaçar as forças americanas na região do Pacífico.

A possibilidade de um confronto direto entre as superpotências está se tornando cada vez mais palpável, e a urgência em preparar a capacidade militar dos EUA para enfrentar essa realidade é evidente. O alerta de Sullivan serve como um chamado à ação para a indústria de defesa, que deverá se adaptar e crescer para satisfazer as exigências de um futuro incerto em termos de segurança internacional. A preparação das forças armadas americanas não é apenas uma questão de quantidade, mas de capacidade estratégica e eficiência em tempos de crise.

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