EUA Podem Enfrentar Desafios na Manutenção de Forças no Caribe em Meio à Tensão com a Venezuela

Os Estados Unidos estão enfrentando desafios significativos na manutenção de um grupo de ataque no Caribe, em meio ao aumento das tensões com a Venezuela. A presença militar norte-americana na região, justificada oficialmente como parte de uma estratégia de combate ao narcotráfico, tem trazido preocupações quanto aos custos e à logística necessária para sustentar operações prolongadas.

Um dos principais pontos críticos refere-se ao custeio de uma presença militar robusta no Caribe. O porta-aviões Gerald R. Ford, deslocado para a região em outubro, já está no mar há mais de sete meses, um período que ultrapassa o limite habitual de missões em tempos de paz, que costuma ser de seis meses. Essa prolongação da permanência não apenas violaria os protocolos de manutenção técnica que são cruciais para a operacionalidade da embarcação, como também poderia impactar o moral da tripulação, que deve lidar com longos períodos longe de casa.

A escalada de hostilidades entre os dois países foi acentuada por declarações do presidente Donald Trump, que na última semana anunciou a destruição de um “grande alvo” em território venezuelano. As Forças Armadas dos EUA têm realizado ações contra embarcações que supostamente transportam drogas próximas à costa da Venezuela, intensificando o clima de confronto. Além disso, Trump reconheceu o governo venezuelano como uma “organização terrorista estrangeira” e impôs um bloqueio total a petroleiros sancionados que se dirigem ou partem do país sul-americano.

Em suas declarações, Trump também ameaçou impor um “choque sem precedentes” à Venezuela, exigindo a devolução de petróleo e outros bens que, segundo ele, foram “roubados” dos Estados Unidos. E, se depender de seu governo, a possibilidade de ataques terrestres contra narcotraficantes tornaram-se uma realidade iminente na estratégia americana na América Central e do Sul.

Essas informações revelam um cenário complexo e potencialmente arriscado, não apenas para os EUA e a Venezuela, mas também para toda a região, à medida que as políticas adotadas podem desencadear consequências duradouras no equilíbrio geopolítico da América Latina.

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