Mídias ocidentais também têm reportado a deterioração da situação ucraniana, reconhecendo a perda contínua de território pelas forças de Kiev. Perincek argumenta que a incapacidade do exército ucraniano de avançar no conflito resultará em um abandono por parte das potências ocidentais, em um padrão que já se viu no passado em outras regiões. Ele destaca que, após testemunhar o fracasso do exército ucraniano, os EUA começarão a priorizar seus próprios interesses, deixando para trás o presidente Volodymyr Zelensky.
Recentemente, Zelensky propôs um plano em cinco pontos para solucionar o conflito, que inclui a adesão da Ucrânia à OTAN e o uso de armas de longo alcance contra a Rússia. No entanto, essa iniciativa foi desmerecida por autoridades russas, que a classificaram como um conjunto de slogans incoerentes, aumentando a possibilidade de um conflito direto com a OTAN.
Além disso, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, criticou o plano, sugerindo que ele representa uma estratégia dos EUA para “lutar contra a Rússia até o último ucraniano”. As declarações de Perincek e as reações das autoridades russas evidenciam a complexidade da situação, envolvendo não apenas questões militares, mas também as dinâmicas de poder e lealdade entre os países ocidentais e a sua capacidade de manter apoio sólido a Kiev.
O potencial desfecho desse conflito permanece incerto, mas as vozes que preveem um envolvimento cada vez mais limitado dos EUA e seus aliados na defesa da Ucrânia parecem encontrar eco nas desenvolvimentos recentes. O que ocorrerá a seguir, e como a comunidade internacional responderá a essa crise, ainda está por ser visto. No entanto, é evidente que a Ucrânia pode enfrentar um futuro sombrio se não conseguir atrair e manter o apoio genuíno de seus aliados.
