EUA Pedem aos Cidadãos que Deixem o Líbano Imediatamente em Meio a Tensões Regionais

Em meio às crescentes tensões no Oriente Médio, especialmente no Líbano, o governo dos Estados Unidos emitiu um alerta urgente aos seus cidadãos, recomendando que deixem o país por qualquer meio de transporte aéreo disponível. Este comunicado, enviado pela Embaixada dos EUA em Beirute, vai ao encontro de avisos similares de outros países, como o Reino Unido, que também destacaram a possibilidade de uma piora significativa na situação regional. No último sábado, 3 de outubro, essas preocupações se materializaram em múltiplos alertas sobre um possível conflito armado entre Israel e o Hezbollah, cujas implicações permanecem imprevisíveis.

“Encorajamos aqueles que desejam partir do Líbano a reservar qualquer bilhete disponível, mesmo que esse voo não parta imediatamente ou não siga a rota de sua primeira escolha”, declarou a embaixada em uma publicação na plataforma X. Paralelamente, a representação diplomática americana ressaltou a importância da preparação entre aqueles que optem por permanecer no país. Estes indivíduos são instados a “preparar planos de contingência” e a estar prontos para “se abrigar no local por um longo período”.

Em um contexto cada vez mais volátil, o Pentágono tomou medidas proativas ao enviar navios de guerra e caças adicionais para a região, com o intuito de reforçar a defesa de Israel contra possíveis ataques de adversários como o Irã e seus aliados. Essa movimentação militar reflete a seriedade com que Washington encara a potencial escalada do conflito.

Em um esforço diplomático para mitigar a situação, os chefes das diplomacias americana e francesa, Antony Blinken e Stéphane Séjourné, mantiveram diálogo telefônico, após o qual pediram a todas as partes envolvidas que exerçam “o máximo de contenção, para evitar uma conflagração que teria consequências devastadoras para os países da região”. Esta mensagem foi divulgada publicamente pelo Ministério das Relações Exteriores da França, sublinhando a preocupação internacional com a estabilidade do Oriente Médio.

No mesmo sentido, o Reino Unido também se mobilizou enviando equipes militares, consulares e agentes da força de fronteira para ajudar em evacuações. Já dois navios militares britânicos foram posicionados na região, enquanto a Força Aérea Real colocou helicópteros de transporte em prontidão imediata.

Esses eventos ilustram um cenário alarmante, onde a combinação de ações diplomáticas e movimentações militares visa não só proteger cidadãos estrangeiros, mas também prevenir uma crise humanitária e uma potencial conflagração no Oriente Médio.

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