A discussão sobre a implementação do THAAD em Israel ganhou força após uma série de recentes hostilidades, incluindo o lançamento de 180 mísseis balísticos pelo Irã em direção a Israel. Essa ação foi alegadamente uma retaliação aos assassinatos de líderes de grupos militantes, como o Hezbollah e o Hamas. O presidente iraniano, por sua vez, declarou que o Irã não busca uma guerra, mas está preparado para responder a qualquer ameaça que considere iminente.
Enquanto isso, Israel se posicionou afirmando que responderia ao que considera provocação, tratando a situação com grande seriedade. A possibilidade do uso do sistema THAAD, que seria operado por soldados americanos, reflete a complexidade das relações na área e as preocupações crescentes sobre uma guerra em larga escala, especialmente em virtude dos potenciais alvos estratégicos que poderiam ser atingidos, como instalações nucleares e de petróleo no Irã.
Além disso, a comunidade internacional, incluindo aliados dos EUA, está acompanhando de perto esses desdobramentos. Existe um apelo por respostas proporcionais e cautela nas ações militares, a fim de evitar um alastramento do conflito que com certeza traria consequências graves não apenas para os países diretamente envolvidos, mas para toda a região e além. Em um cenário onde a tensão entre Israel e Irã só se intensifica, a posição dos Estados Unidos sobre a defesa antimíssil em Israel permanece um ponto crítico a ser observado.
