As novas sanções têm impactos significativos, restringindo, por exemplo, o acesso de Moraes a serviços financeiros e tecnológicos. Essa ação também complicará sua possibilidade de ingresso no território americano, limitando sua liberdade de movimento. A legislação em questão prevê que, com a atualização ocorrida em 2024, indivíduos sancionados têm seus bens congelados em solo americano e ficam impedidos de entrar no país.
Além das restrições pessoais, a aplicação dessas sanções implica também em sérias consequências para cidadãos e empresas norte-americanas, que ficam proibidos de realizar qualquer tipo de transação ou fornecer serviços para aqueles que estão na lista de sanções. Esse bloqueio pode ser comparado a uma “pena de morte financeira”, uma vez que atinge diretamente a vida econômica dos sancionados. Especialistas apontam que, nesse contexto, o uso de cartões de crédito e o acesso a plataformas digitais, como redes sociais e serviços de e-mail, também podem ser drasticamente afetados.
Essas sanções refletem um aumento nas tensões entre os Estados Unidos e o Brasil, especialmente em relação à questão dos direitos humanos e da governança. Com esse movimento, Washington envia uma mensagem clara sobre a sua posição em relação às práticas de governança e ao tratamento de cidadãos em situações delicadas. A situação de Moraes poderá gerar discussões acaloradas na política interna brasileira, levantando questões sobre as implicações das ações exteriores nas dinâmicas políticas locais. O que se observa é uma escalada nas tensões internacionais, com o Brasil em um papel central nessa narrativa. A repercussão dessas sanções seguirá sendo acompanhada de perto, tanto no cenário político quanto no debate sobre direitos humanos e corrupção.