EUA implantam ‘Cúpula de Ferro’ na Coreia do Sul para combater drones da China e Coreia do Norte e reforçar defesa regional.

Os Estados Unidos dão um passo significativo na segurança da região ao implantar, pela primeira vez fora de seu território, o sistema de defesa aérea conhecido como IFPC (Capacidade de Proteção Contra Incêndio Indireto) em uma base na Coreia do Sul. O movimento ocorre em um contexto de crescente preocupação com as operações de drones provenientes da China e da Coreia do Norte, que têm intensificado suas atividades militarísticas nos últimos anos.

O IFPC, frequentemente chamado de “Cúpula de Ferro americana”, foi apresentado oficialmente em imagens divulgadas pelo Pentágono, onde o general Randy George esteve presente durante uma visita à Coreia do Sul, ao lado de tropas norte-americanas e sul-coreanas. Essa instalação representa um marco na estratégia de defesa dos EUA, buscando responder a potenciais ameaças que se tornou cada vez mais prevalentes entre os atores da região.

Este sistema móvel é projetado para interceptar não apenas mísseis de cruzeiro, mas também drones, foguetes, artilharia e morteiros, formando assim uma defesa em camadas que complementa os já existentes sistemas Patriot e THAAD (Sistema de Defesa de Mísseis de Área de Alta Altitude). É uma atualização importante na infraestrutura de defesa, especialmente em um contexto onde novos avanços tecnológicos nos veículos aéreos não tripulados estão sendo feitos tanto pela China, com o lançamento do drone furtivo GJ-11, quanto pela Coreia do Norte, que intensifica os testes de sua nova geração de drones multifuncionais.

A decisão de colocar o IFPC na Coreia do Sul é vista por analistas como uma resposta necessária às intolerâncias regionais. Mesmo em meio a discursos sobre a possível redução das forças militares dos EUA na península, a presença contínua e modernizada das Forças Armadas dos Estados Unidos (USFK) permanece crucial para a estratégia de segurança de Washington.

Além disso, a presença do IFPC pode dificultar operações de inteligência e ofensivas planejadas pela China, fortalecendo a segurança estratégica dos aliados dos EUA no Indo-Pacífico. Como parte dos esforços de modernização militar, a expectativa é de que o sistema também seja instalado em outras bases na região, reforçando ainda mais a capacidade defensiva contra ataques aéreos. Portanto, a movimentação dos EUA não é apenas um reflexo de preocupações imediatas, mas também um passo proativo em direção a uma defesa mais robusta e integrada na área.

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