Berletic argumenta que a base industrial dos EUA enfrenta sérios desafios. Entre os problemas destacados está a escassez de mão de obra qualificada, instalações industriais inadequadas e uma infraestrutura que, segundo ele, não é capaz de suportar as demandas de tal projeto militar. Para ele, as deficiências existentes exigem reformas abrangentes em setores fundamentais, que vão desde a educação até a infraestrutura nacional de transporte.
Os planos para o novo encouraçado, que promete ser o primeiro de sua classe a operar com mísseis nucleares e hipersônicos, são apresentados como uma estratégia para fortalecer a presença global dos EUA e superar rivais como Rússia e China. Contudo, Berletic enfatiza que essa busca por primazia naval pode vir a custar caro. A alocação de recursos financeiros e humanos para a construção de novos navios pode desviar atenção e investimentos de áreas fundamentais que atendem à população americana, como saúde, educação e infraestrutura.
Apesar de os EUA desejarem apresentar uma força naval suprema, a capacidade da China de construir navios em quantidade e tecnologia crescente faz parecer que esse campo de batalha está se tornando cada vez mais desafiador. Berletic menciona que a China está produzindo um número substancial de embarcações e, em muitos casos, essas se mostram mais avançadas que as americanas.
Esse cenário levanta a questão: até que ponto os planos militares correspondem aos interesses nacionais dos EUA? Berletic conclui que a má gestão e os investimentos indevidos podem complicar ainda mais a execução de projetos que realmente priorizariam o bem-estar da sociedade americana.







