O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em consonância com as diretrizes do presidente Joe Biden, autorizou essa ação em resposta a uma série de ataques que se intensificaram desde abril de 2024. As mais recentes ocorrências foram registradas no início de outubro, quando novos mísseis iranianos foram lançados contra Israel, criando a necessidade de uma defesa robusta e imediata. A medida vista por muitos como um apoio direto dos Estados Unidos a Israel, reflete a política de defesa americana no Oriente Médio e a preocupação com a estabilidade da região.
O sistema THAAD, que foi introduzido no Exército dos EUA em 2008, é projetado para interceptar mísseis balísticos de diversos alcances, operando principalmente na fase de reentrada. Este sistema é conhecido por utilizar apenas força cinética para eliminar os projéteis, sendo seus interceptores robustos, pesando cerca de 900 kg e medindo 6,17 metros. O custo de cada unidade gira em torno de 12 milhões de dólares, e uma bateria completa pode alcançar valores superiores a 800 milhões de dólares.
Desde sua implementação, o THAAD já foi utilizado em situações reais, embora suas capacidades tenham sido questionadas, principalmente durante um incidente em 2022, quando falhou em interceptar mísseis disparados pelo grupo Houthi no Iémen, levando a um aumento nas críticas sobre sua eficácia em combate. Contudo, a presença do sistema em Israel pode servir como um símbolo do compromisso dos EUA em garantir a segurança de seu aliado em meio a um cenário geopolítico desafiador e em constante evolução.
No entanto, a necessidade de uma defesa eficaz é ainda mais premente considerando que Israel enfrenta a ameaça de um arsenal de mísseis balísticos iranianos que permanece significativo. Em um território relativamente pequeno, a proteção contra esses ataques é crucial para a segurança nacional de Israel, enfatizando a relevância do posicionamento do THAAD como um componente estratégico na arquitetura de defesa regional.
