EUA enviam porta-aviões ao Pacífico, enquanto irmã de Kim Jong-un critica medidas militares e reafirma compromisso nuclear da Coreia do Norte.

Em uma recente declaração, Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, denunciou a presença do porta-aviões USS Carl Vinson na península coreana, alegando que tal movimentação é uma violação da segurança da República Popular Democrática da Coreia (RPDC). De acordo com Yo-jong, os Estados Unidos têm adotado uma postura provocativa, exacerbando as tensões regionais e ignorando as preocupações legítimas da Coreia do Norte.

O porta-aviões e seu grupo de ataque, que inclui o cruzador Princeton e o contratorpedeiro Aegis Sterett, desembarcaram na base naval de Busan, na Coreia do Sul, no dia 2 de março, com o objetivo declarado de reforçar a interoperabilidade entre as forças sul-coreanas e americanas. Esta operação se insere em um contexto mais amplo de exercícios militares que incluem colaborações frequentes entre os EUA e seus aliados na região, como demonstrado por exercícios realizados em janeiro do ano passado.

Kim Yo-jong afirmou que os EUA estão constantemente mobilizando ativos estratégicos na península, o que representa uma escalada de suas ações militares. Ela criticou a postura agressiva e a demonstração de força por parte dos EUA e de seus aliados, destacando que estas ações desconsideram a soberania da RPDC e ameaçam a paz regional.

Além disso, a irmã de Kim Jong-un alertou que, se Washington continuar com suas atividades militares contra a RPDC, o país terá que reavaliar suas estratégias de dissuasão nuclear. Segundo ela, a política hostil dos EUA fornece razões suficientes para a Coreia do Norte intensificar seus esforços em defesa de sua segurança nacional.

Para concluir, Kim Yo-jong enfatizou que os adversários da RPDC não devem subestimar a determinação do país em defender sua soberania, advertindo que testar a capacidade da Coreia do Norte pode resultar em consequências graves. Assim, o clima de tensão permanece elevado, refletindo as complexidades persistentes nas relações entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos em um cenário global cada vez mais volátil.

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