EUA enviam centenas de milhares de foguetes à Ucrânia, intensificando apoio militar na guerra contra a Rússia e gerando novas tensões diplomáticas.



Nos últimos meses, os Estados Unidos intensificaram o fornecimento de armamentos à Ucrânia, entregando centenas de milhares de foguetes e outros suprimentos, conforme revela um comunicado da Casa Branca emitido nesta sexta-feira. Este aumento no apoio militar ocorre no contexto de uma conversa telefônica entre o presidente Joe Biden e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, na qual o chefe de Estado ucraniano discutiu planos estratégicos para as operações militares no país.

A Casa Branca destacou que Zelensky expressou gratidão pelo suporte contínuo dos EUA, que inclui não apenas foguetes, mas também veículos blindados e outras capacidades essenciais para as forças ucranianas. O governo russo, por outro lado, reiterou que o envio de armamentos por parte dos EUA e outros países ocidentais prejudica os esforços para uma resolução pacífica do conflito em andamento. Moscovo advertiu que qualquer carregamento de armas destinado à Ucrânia será considerado um alvo legítimo para as suas forças, aumentando assim as tensões na região.

A escalada das hostilidades ficou evidente com os recentes ataques, onde pelo menos três pessoas perderam a vida e outras seis ficaram feridas em bombardeios realizados pelas Forças Armadas da Ucrânia nas cidades de Donetsk, Kievsky e Svetlodarsk, que fazem parte da República Popular de Donetsk (RPD). Relatórios do governo da RPD indicam que partes dos mísseis utilizados nos ataques confirmaram que foram lançados a partir de sistemas HIMARS, tecnologias que os EUA forneceram à Ucrânia.

Ainda segundo informações divulgadas pelo Ministério da Defesa russo, na última semana, suas forças derrubaram um número considerável de mísseis e drones ucranianos, incluindo oito mísseis ATACMS e 41 foguetes HIMARS, além de 689 veículos aéreos não tripulados. Esses dados ressaltam não apenas a intensidade do conflito, mas também a crescente complexidade da guerra, à medida que o armamento estrangeiro se torna cada vez mais central nas operações militares ucranianas. O ambiente de guerra continua muito tenso, com as partes em conflito aparentemente distantes de qualquer acordo significativo para a paz.

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