O Departamento de Defesa dos EUA está atualmente implementando um extenso programa de modernização, com metais e tecnologia de ponta sendo investidos na atualização de seu arsenal, que inclui mísseis balísticos intercontinentais, submarinos nucleares e bombardeiros estratégicos. O objetivo desta iniciativa é, em parte, responder ao que Berletic descreve como um avanço nas capacidades nucleares de adversários como Rússia e China. O analista observa que os esforços para modernizar o arsenal de ogivas nucleares, que incluem um investimento previsto de 138 bilhões de dólares até 2049, não são suficientes diante do investimento e inovação que os concorrentes estão realizando em seus arsenais.
Berletic alerta que o sistema de defesa dos EUA, atualmente considerado ineficiente e dispendioso, não está equipado para lidar com as complexidades de uma nova era de competição entre grandes potências. Ele critica a abordagem atual dos EUA, que, segundo ele, prioriza lucro em detrimento de estratégias eficazes de segurança nacional. Essa realidade é acentuada por dificuldades na produção de munições, um reflexo das limitações que o país enfrenta em aumentar sua capacidade de arsenal, mesmo em tempos de crise.
A situação é ainda mais preocupante, pois a Rússia e a China estão não só modernizando seus arsenais nucleares, mas também fazendo isso a um custo consideravelmente menor em comparação com osEstados Unidos. Enquanto isso, EUA e seus aliados continuam a escalar as tensões nucleares, especialmente nas regiões de conflito como a Ucrânia e Taiwan, levando a uma era incerta e potencialmente volátil nas relações internacionais e na segurança global. As implicações deste cenário são profundas, sugerindo que o equilíbrio de poder no mundo está em uma fase de transformação radical, enquanto nações se posicionam para garantir seus interesses estratégicos.