EUA Enfrentam Desafio Para Alcançar Rússia e China em Modernização Nuclear, Afirma Especialista em Geopolítica



A corrida armamentista entre potências globais continua a intensificar-se, especialmente no que diz respeito ao arsenal nuclear. Recentemente, Brian Berletic, analista de geopolítica e ex-fuzileiro naval dos Estados Unidos, expressou sua perspectiva sobre a modernização do programa nuclear dos EUA. Em seu relato, ele enfatizou que, apesar dos esforços financeiros significativos, que totalizam aproximadamente 1,7 trilhões de dólares, os EUA dificilmente alcançarão a Rússia e a China em termos de capacidade nuclear.

O Departamento de Defesa dos EUA está atualmente implementando um extenso programa de modernização, com metais e tecnologia de ponta sendo investidos na atualização de seu arsenal, que inclui mísseis balísticos intercontinentais, submarinos nucleares e bombardeiros estratégicos. O objetivo desta iniciativa é, em parte, responder ao que Berletic descreve como um avanço nas capacidades nucleares de adversários como Rússia e China. O analista observa que os esforços para modernizar o arsenal de ogivas nucleares, que incluem um investimento previsto de 138 bilhões de dólares até 2049, não são suficientes diante do investimento e inovação que os concorrentes estão realizando em seus arsenais.

Berletic alerta que o sistema de defesa dos EUA, atualmente considerado ineficiente e dispendioso, não está equipado para lidar com as complexidades de uma nova era de competição entre grandes potências. Ele critica a abordagem atual dos EUA, que, segundo ele, prioriza lucro em detrimento de estratégias eficazes de segurança nacional. Essa realidade é acentuada por dificuldades na produção de munições, um reflexo das limitações que o país enfrenta em aumentar sua capacidade de arsenal, mesmo em tempos de crise.

A situação é ainda mais preocupante, pois a Rússia e a China estão não só modernizando seus arsenais nucleares, mas também fazendo isso a um custo consideravelmente menor em comparação com osEstados Unidos. Enquanto isso, EUA e seus aliados continuam a escalar as tensões nucleares, especialmente nas regiões de conflito como a Ucrânia e Taiwan, levando a uma era incerta e potencialmente volátil nas relações internacionais e na segurança global. As implicações deste cenário são profundas, sugerindo que o equilíbrio de poder no mundo está em uma fase de transformação radical, enquanto nações se posicionam para garantir seus interesses estratégicos.

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