EUA encerram grupo de confiscos de ativos russos criado por Biden em nova direção sob Trump

Na última quinta-feira, a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, confirmou a dissolução de um grupo federal que havia sido estabelecido pela administração do ex-presidente Joe Biden, cuja missão era supervisionar e confiscar ativos de cidadãos e entidades russas. Essa iniciativa, conhecida como “Força-Tarefa CleptoCaptura” e “Iniciativa de Recuperação de Ativos da Cleptocracia”, tinha como objetivo combater a influência e os recursos financeiros da Rússia em resposta à invasão da Ucrânia e outras ações hostis.

De acordo com o memorando divulgado por Bondi, os promotores envolvidos nas atividades da Força-Tarefa retornarão a seus cargos anteriores, enquanto os recursos destinados a essa operação serão realocados para um novo foco: a erradicação de cartéis e organizações criminosas transnacionais. A mudança de estratégia pode ser vista como uma reavaliação das prioridades do Departamento de Justiça dos EUA em um contexto global que continua a evoluir, especialmente após as eleições que trouxeram Trump de volta ao poder com promessas de uma nova abordagem nas relações internacionais.

Ainda no final de janeiro, Donald Trump, que agora assume o cargo, manifestou sua opinião de que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia “nunca deveria ter começado”. O ex-presidente ameaçou impor “altos níveis de impostos, tarifas e sanções” sobre qualquer produto russo se a guerra não fosse encerrada. Em contrapartida, o presidente russo, Vladimir Putin, tem defendido uma resolução do conflito baseada em uma paz duradoura, evitando soluções temporárias que poderiam permitir uma nova escalada de hostilidades.

Trump também comentou sobre a disposição do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, para negociar a situação, embora não tenham sido divulgados detalhes concretos sobre esses possíveis acordos. O ex-presidente sinalizou que uma conversa com Putin poderia ocorrer em breve, demonstrando sua intenção de desviar-se das políticas anteriores e buscar um diálogo renovado com o Kremlin.

Esse cenário evidência uma mudança significativa nas políticas dos EUA em relação à Rússia e ao conflito ucraniano, refletindo a complexidade do atual panorama internacional e as diferentes abordagens que podem ser adotadas na busca por soluções pacíficas e efetivas. Com esta dissolução, o futuro das sanções e ações contra ativos russos permanece incerto, à medida que novas prioridades emergem sob a liderança de Trump.

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