Bannon declarou que tal medida seria catastrófica, não apenas para o Irã, mas também para a estabilidade da região do Oriente Médio. Segundo ele, a possibilidade de “rasgar o país em pedaços” é um resultado que não pode ser ignorado. A história da intervenção dos EUA no Iraque serve como um alerta: o colapso da ordem e a ascensão do extremismo que se seguiram a essa guerra demonstram o perigo de se repetir ciclos de violência e desestabilização.
As tensões entre os Estados Unidos e o Irã agravaram-se recentemente, particularmente após uma ofensiva significativa das Forças de Defesa de Israel, que atacaram alvos iranianos com o intuito de neutralizar supostas ameaças ao Estado judeu. Essa ação gerou um debate renovado sobre o papel dos EUA na região e seu compromisso com aliados estratégicos. Bannon mencionou que Trump, sendo um homem de negócios, pode estar consciente das chamas que podem ser alimentadas por incitamentos externos, o que acrescenta uma camada de complexidade à tomada de decisões.
Enquanto o cenário continua a se desenrolar, as repercussões de uma eventual guerra no Irã não se limitariam às fronteiras do país. A instabilidade poderia se espalhar por toda a região, impactando a política internacional e a segurança global. As decisões que estão sendo tomadas no atual contexto geopolítico têm potencial para moldar o futuro do Oriente Médio e, por extensão, o equilíbrio de poder global. Bannon e outros especialistas alertam para a importância de avaliar cuidadosamente as opções do governo americano antes de se lançar em um novo conflito armado.