Carlson, que já se mostrou um crítico do envolvimento militar americano em questões do Oriente Médio, enfatizou que os EUA estão “totalmente despreparados” para um enfrentamento militar direto com o Irã. Ele descreveu a possibilidade de uma guerra aberta como uma ação “suicida” que poderia ter consequências desastrosas, não apenas para os estados envolvidos, mas também para a estabilidade global.
O alerta de Carlson vem em um momento de alta tensão, especialmente após o recente ataque de Israel ao Irã, o que levou a um aumento na retórica agressiva entre os dois países. O comentarista não hesitou em criticar Trump por sua posição aparentemente complacente em relação ao conflito, chamando-o de cúmplice neste ato de guerra. Na visão de Carlson, um envolvimento direto dos EUA pode culminar em um desfecho infeliz que não apenas afetaria a política externa, mas também comprometeria a presidência de Trump.
Paralelamente, o secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, anunciou o envio de tropas adicionais para a região do Oriente Médio, justificando essa movimentação como uma medida necessária para proteger interesses americanos e estabilizar a área. Trump, por sua vez, aproveitou suas redes sociais para exortar cidadãos americanos a deixarem Teerã imediatamente, destacando sua insistência de que o Irã não deve ter acesso a armas nucleares.
A situação continua se desdobrando rapidamente, e observadores internacionais estão atentos às potenciais ramificações de um conflito expandido entre essas potências. As declarações de Carlson refletem não apenas preocupações sobre a eficácia da política externa americana, mas também uma visão mais ampla sobre o futuro do poder global dos Estados Unidos.