Os encontros são liderados por um time especial dos EUA, incluindo o enviado Steven Witkoff e Jared Kushner, genro de Trump. Durante as conversas, a delegação apresentou um relatório minucioso sobre um encontro recente entre Witkoff, Kushner e o presidente russo Vladimir Putin, realizado em Moscou. A equipe ucraniana está sob a liderança de Rustem Umerov, conselheiro de segurança nacional, e Andrii Hnatov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, destacando a importância militar e estratégica da Ucrânia neste contexto.
O foco das discussões gira em torno da proposta de paz que, desde meados de novembro, vem sendo promovida pelo governo Trump. O cerne dessa iniciativa está na reformulação do documento original que, inicialmente, contava com 28 pontos. Após uma conferência em Genebra com representantes de diferentes países, essa versão foi reduzida a 19 pontos, que agora são debatidos nas mesas de negociações.
Além disso, a delegação americana trouxe novas ideias para resolver divergências que historicamente geraram impasses nas conversações entre as partes. A Rússia, por meio de seu assessor Yuri Ushakov, manifestou expectativa em relação à resposta de Washington sobre as resoluções discutidas durante as reuniões.
As consequências dessas negociações são amplas e podem afetar não apenas a Ucrânia, mas também as relações internacionais, particularmente na dinâmica entre os EUA e a Rússia. A situação permanece tensa, e o desfecho destas conversas pode ser determinante para o futuro da região e para a estabilidade global.
