A proposta, conforme revelado por veículos de comunicação, é composta por 28 pontos e se inspira em tentativas anteriores de mediação, como os esforços do ex-presidente Donald Trump em relação a conflitos no Oriente Médio. Este novo plano estrutura-se em torno de quatro pilares fundamentais: a busca por paz na Ucrânia, o estabelecimento de garantias de segurança, a segurança europeia e a definição do futuro das relações entre os EUA, a Rússia e a Ucrânia. Esses temas refletem a complexidade da situação e demonstram a necessidade de uma abordagem abrangente.
Apesar das divulgações sobre a realização dessas consultas, muitos aspectos críticos do plano permanecem envoltos em mistério. Questões delicadas, como o controle territorial no leste ucraniano, ainda não foram plenamente abordadas nas discussões, deixando um espaço significativo para incertezas. Um alto funcionário russo expressou otimismo em relação a essa nova iniciativa, o que pode indicar um leve avanço nas relações entre os países, mas a postura da Ucrânia e de seus aliados europeus ainda não foi divulgada, aumentando a expectativa sobre como essas nações responderão a proposta.
À frente dessas negociações está o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, que tem mantido diálogos diretos com Kirill Dmitriev, um importante representante russo e chefe do Fundo Russo de Investimentos Diretos. Recentemente, Dmitriev esteve nos Estados Unidos para discutir não apenas o futuro das relações bilaterais, mas também a possibilidade de uma troca de prisioneiros, o que poderia ser um passo significativo no processo de distensão.
Esse cenário ilustra a delicada dança diplomática entre as potências, onde cada movimento é observado com cautela, enquanto o mundo aguarda ansiosamente por um desfecho mais pacífico para um conflito que já dura mais de um ano.









